Dentre todas as definições utilizadas para Marketing, nos Sistemas Produtivos, a mais aceita é a de que se trata de um conjunto de tarefas relacionadas à criação, promoção e fornecimento de bens e serviços a clientes, visando satisfazer suas necessidades e desejos. Tomando-se essa definição como ponto de partida e considerando que o gosto e a preferência dos consumidores estão em constante mutação, fica claro que a gerência de produtos de uma empresa busca, com relativa freqüência, desenvolver novos conceitos, produtos ou modelos, para contribuir com a manutenção ou melhoria de sua vantagem competitiva, ou seja, sua posição no jogo de forças do mercado.
Com isso, ocorre o clássico conflito entre as áreas de marketing e produção: enquanto a primeira tem como meta imediata o atendimento ao cliente por meio de ofertas quase personalizadas, a segunda se interessa e, normalmente, busca a produção em escala e em variedade limitada. O marketing também se preocupa com os prazos de entrega (ainda que sejam de pedidos solicitados com atraso pelo cliente), bem como com a qualidade e a aparência estética do produto, potenciais zonas de atrito com a área de produção.
A gerência de produtos também se relaciona frequentemente com outras áreas sob o regime e a supervisão do marketing, por exemplo, para obter dessas informações oriundas de pesquisas de mercado ou para definir estratégias de distribuição e de comunicação para um determinado produto.
Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas
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