Melhorias do processo em recuperações são voltadas para o processo de:
- geração de demanda;
- fornecimento à demanda; e
- apoio.
Temos visto recuperações falharem porque o gestor responsável pelo processo sabe como o negócio deveria operar e parte imediatamente para a introdução de mudanças visando atingir o nível das melhores práticas. Uma característica da recuperação, entretanto, é a considerável turbulência encontrada em todos os níveis da organização; não sendo incomum notar que o suporte necessário para efetivar essas melhorias tenha se dissolvido enquanto a crise avançava. O esgotamento dos recursos representa um risco à efetivação das mudanças nos processos em larga escala e o gestor da recuperação, antes das decisões de maior impacto, precisa reconstruir essa base que será a sustentação funcional de todo o projeto.
Os objetivos de qualquer melhoria de processo desenvolvida e implementada em uma situação de recuperação devem ser o de salvaguardar o caixa e o cumprimento das expectativas para com os clientes no menor custo para a organização. A melhoria normalmente ocorrerá nas três dimensões seguintes:
- melhoria de custo;
- melhoria na qualidade; e
- melhoria de tempo.
Os componentes críticos de um plano bem-sucedido de melhoria de processo requerem:
- entendimento e adesão daqueles que os implementarão;
- comportamentos que dão prioridade aos objetivos corporativos mesmo se estes contrapõem-se frontalmente aos objetivos departamentais;
- melhorias que são suscetíveis de medição por meio de indicadores-chave de desempenho;
- melhorias dos processos que estejam alinhados à estratégia de recuperação; e
- foco nos processos que são críticos: primeiro para a sobrevivência e depois para a reabilitação.
Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas
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