Ao se considerar o momento de crise, pode ser interpretado como luxo perder tempo com o desenvolvimento e a documentação de um plano de negócio detalhado, especialmente se a empresa estiver em sérias dificuldades, mas ele é crucial no processo de recuperação.
O tempo investido na elaboração do “como fazer” deve ser proporcional ao tamanho e à complexidade da empresa.
O plano de negócio torna-se o foco de toda a atividade futura a curto e médio prazo da organização. Ele demonstra detalhadamente a estratégia de recuperação para todos os funcionários. Também estabelece a estratégia de resgate para as partes interessadas.
Para o seu desenvolvimento, seguindo abordagens de uma consultoria convencional, será necessária uma equipe de coordenação central com a função de administrar as atividades de subgrupos multidisciplinares, cada qual com foco em uma área específica da empresa. Esses últimos serão responsáveis pela identificação das principais oportunidades de melhoria, bem como pela especificação das iniciativas adequadas de recuperação dentro de suas áreas, sendo sujeitos às diretrizes gerais definidas pela coordenação.
Um plano de negócio é um documento fundamental para qualquer empresa em recuperação. É um resumo do cenário atual do negócio; seus planos estratégicos, financeiros e operacionais, sendo um guia de “como fazer” para alcançar os objetivos estabelecidos. Geralmente, é elaborado para atender às necessidades de um amplo público formado pelas partes interessadas. Basicamente, um plano de negócios deve incluir:
- Resumo executivo;
- Histórico da empresa;
- Análise do ambiente externo;
- Apresentação detalhada das estratégias de recuperação da empresa;
- Análise operacional;
- Planos de ação;
- Projeções financeiras;
- Processo de implementação; e
- Avaliação dos riscos.
Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas
Nenhum comentário:
Postar um comentário