quarta-feira, 3 de março de 2010

A Gestão e a Recuperação de Empresas

Possibilitar aos gestores do sistema produtivo as necessárias percepções para conduzir a gestão dos seus negócios em consonância com as exigências na nova Lei de Falência e Recuperação de Empresas (Lei 11.101/05 de 09.02.2005) significa garantir os conhecimentos necessários para uma tomada de decisão mais precisa e, consequentemente, uma gestão mais competente.

Os questionamentos promovidos pelo aumento da densidade de um regime jurídico de insolvência são muitos e complexos. O estabelecimento de um sistema normativo mais simples, envolvendo a interação de diversas áreas do Direito, traduz a existência de procedimentos operacionais que provocam intenso debate quanto às melhores e mais seguras soluções estratégicas.

As palavras turnaround e crise tornaram-se comuns no dia-a-dia das organizações. A Gestão Empresarial, na turbulência dos mercados e dos governos, é um novo desafio para as empresas e veio para ficar. A Gestão de Negócios consiste cada vez mais em vencer adversidades oriundas da globalização, de oscilações e de incertezas, de crises internacionais e domésticas, de escassez de capital e de crédito, de custo de recursos financeiros elevado, ou seja, tudo isso configura um cenário completamente novo e desafiador para os administradores, responsáveis pela condução da empresa no alcance dos seus objetivos.


Para muitos profissionais, palavras como "insolvência" e "estrangulamento financeiro" são sinônimos de encerramento das atividades empresariais. Essa interpretação é completamente equivocada, pois o correto seria observar se haveria possibilidade e oportunidade para transformar, reestruturar ou recuperar o negócio. Existem inúmeros registros e experiências de situações consideradas sem solução ou inviáveis que foram superadas com êxito absoluto.

Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas

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