O primeiro dia do início do turnaround é marcado pela decisão das principais partes interessadas de trilhar no caminho da recuperação em alternativa à opção de insolvência ou da venda imediata no estado atual da empresa. Neste momento, o gestor da recuperação já estará no cargo ou uma consultoria especializada terá sido nomeada à gestão interina encarregada de iniciar a estabilização da crise.
Os principais componentes para essa estabilização são:
- gestão do caixa de curto prazo;
- novos controles financeiros e gerenciais;
- primeira fase do processo de redução de custo; e
- cumprimento da legislação a aspectos regulatórios.
A estabilização requer uma liderança forte e direcionada, com resiliência e “jogo de cintura”. Entretanto, não podemos ser muito rígidos sobre os passos a serem tomados. O essencial é mantermos a “mente aberta” com um foco na meta estabelecida.
Certos princípios são preponderantes nas imprevisíveis decisões e ações de estabilização da crise:
- prestar muita atenção com a preservação e geração de caixa;
- tornar-se previsível para reconstruir a confiança das partes interessadas;
- gerenciar e prestar contas com clareza e objetividade;
- estabelecer canais de comunicação e transmitir segurança; e
- assumir uma liderança autocrática – o gestor da recuperação ou a consultoria especializada precisam estar no controle da situação.
Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas
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