quarta-feira, 17 de março de 2010

2. Estabilização da Crise


O primeiro dia do início do turnaround é marcado pela decisão das principais partes interessadas de trilhar no caminho da recuperação em alternativa à opção de insolvência ou da venda imediata no estado atual da empresa. Neste momento, o gestor da recuperação já estará no cargo ou uma consultoria especializada terá sido nomeada à gestão interina encarregada de iniciar a estabilização da crise.

Os principais componentes para essa estabilização são:

  • gestão do caixa de curto prazo;
  • novos controles financeiros e gerenciais;
  • primeira fase do processo de redução de custo; e
  • cumprimento da legislação a aspectos regulatórios.

A estabilização requer uma liderança forte e direcionada, com resiliência e “jogo de cintura”. Entretanto, não podemos ser muito rígidos sobre os passos a serem tomados. O essencial é mantermos a “mente aberta” com um foco na meta estabelecida.

Certos princípios são preponderantes nas imprevisíveis decisões e ações de estabilização da crise:

  • prestar muita atenção com a preservação e geração de caixa;
  • tornar-se previsível para reconstruir a confiança das partes interessadas;
  • gerenciar e prestar contas com clareza e objetividade;
  • estabelecer canais de comunicação e transmitir segurança; e
  • assumir uma liderança autocrática – o gestor da recuperação ou a consultoria especializada precisam estar no controle da situação.

Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas

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