Em uma situação de recuperação, a confiança e a credibilidade em quem está na gestão tendem a enfraquecer. Por outro lado, existe uma pré-disposição das partes interessadas externas em ficarem ansiosas tanto sobre o futuro da empresa como pela capacidade administrativa dos seus dirigentes. A principal finalidade da gestão das partes interessadas é reconstruir a confiança das mesmas em um período em que os negócios atingiram um ponto de declínio crítico.
A gestão atual pode não ter condições de enxergar ou encarar a realidade; enquanto as partes interessadas estão acreditando que suas respectivas posições estejam ameaçadas.
Os administradores da empresa, normalmente, não possuem as habilidades necessárias para assumir a gestão dessas partes em um processo de recuperação. Às vezes, gestores interinos ou consultores externos precisam ajudar na condução do processo.
Consideramos nove princípios básicos à gestão das partes interessadas:
- pensar objetivamente;
- comunicar;
- ser acessível;
- gerenciar com habilidade o fluxo de informação;
- gerenciar percepções e realidade;
- negociar com eficácia;
- gerenciar pessoas;
- escolher um gestor dedicado às partes interessadas; e
- focar nos resultados.
Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas