Os ciclos econômicos tem sido objeto de muito estudo e análise por parte de historiadores, economistas e, nos últimos anos, também acadêmicos da Administração de Empresas. Comparando os tipos de ciclo que hoje vivemos aos ocorridos anteriormente, discute-se com profundidade, e de forma calorosa, se os atuais são mais ou menos intensos, se possuem o mesmo grau de previsibilidade ou se tem intervalos semelhantes. Há muito estão em pauta temas polêmicos, como as origens das crises nos mercados e a busca de um roteiro para detê-las ou explorar as oportunidades que trazem.
Apesar de tão nobre e qualificado esforço empreendido tanto nas universidades quanto fora delas, os resultados não aparecem de maneira consistente nas empresas, durante a prática do exercício das suas atividades e, consequentemente, dos seus resultados. Diante de crises e oportunidades concretas, nem sempre os administradores se sentem respaldados pelo arcabouço de conhecimento disponível, mesmo lançando mão de todo rigor metodológico, analisando e comparando casos e contextos históricos.
É um fato que as organizações estão cada vez mais “horizontalizadas”. Mas, não é só isso, o mundo inteiro se horizontalizou, chegando a ser “plano”, segundo a constatação do premiado jornalista Thomas Friedman. A interação entre mercados existe há muitos séculos. O que ocorre agora de novo é uma rápida globalização que, associada ao fenômeno concomitante da Internet, eliminou de vez o isolamento de uma região em relação à outra. Se por um lado a nova ordem mundial traz risco de perda de emprego em massa, por outro promove a inclusão de vastas comunidades/populações e a diluição do poder.
Uma análise cuidadosa deste cenário aponta para uma nova economia não totalmente caótica. Apesar de provocar e representar alterações profundas na competição e na administração, ela permite a sobrevivência. Mas, é uma situação que beira o caos. As empresas com estruturas emperradas e fechadas à inovação, não resistem. As intuitivas demais, desregulamentadas demais, também não aguentam a pressão do mercado. Permanecer estacionado em um ponto de equilíbrio quando surgem ameaças pode representar a morte do sistema, da operação da empresa. Para uma organização se manter com boa competitividade no novo mercado, precisa atentar para os constantes feedbacks internos e externos e verificar diariamente a demanda por novas adaptações.
Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas
Apesar de tão nobre e qualificado esforço empreendido tanto nas universidades quanto fora delas, os resultados não aparecem de maneira consistente nas empresas, durante a prática do exercício das suas atividades e, consequentemente, dos seus resultados. Diante de crises e oportunidades concretas, nem sempre os administradores se sentem respaldados pelo arcabouço de conhecimento disponível, mesmo lançando mão de todo rigor metodológico, analisando e comparando casos e contextos históricos.
É um fato que as organizações estão cada vez mais “horizontalizadas”. Mas, não é só isso, o mundo inteiro se horizontalizou, chegando a ser “plano”, segundo a constatação do premiado jornalista Thomas Friedman. A interação entre mercados existe há muitos séculos. O que ocorre agora de novo é uma rápida globalização que, associada ao fenômeno concomitante da Internet, eliminou de vez o isolamento de uma região em relação à outra. Se por um lado a nova ordem mundial traz risco de perda de emprego em massa, por outro promove a inclusão de vastas comunidades/populações e a diluição do poder.
Uma análise cuidadosa deste cenário aponta para uma nova economia não totalmente caótica. Apesar de provocar e representar alterações profundas na competição e na administração, ela permite a sobrevivência. Mas, é uma situação que beira o caos. As empresas com estruturas emperradas e fechadas à inovação, não resistem. As intuitivas demais, desregulamentadas demais, também não aguentam a pressão do mercado. Permanecer estacionado em um ponto de equilíbrio quando surgem ameaças pode representar a morte do sistema, da operação da empresa. Para uma organização se manter com boa competitividade no novo mercado, precisa atentar para os constantes feedbacks internos e externos e verificar diariamente a demanda por novas adaptações.
Hélder Uzêda Castro
Consultor de Negócios da Lex Consult - www.lexconsult.com.br
Consultor de Gestão Empresarial da Oficina de Empresas
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